segunda-feira, 14 de julho de 2014

Leandro Soriano, autor de "O Grande Livro das Pessoas sem Nome" e "Vida".

Oiii, pessoas! Leitores queridos! Quanto tempo, não é? Depois de tantas cobranças pra posts novos, aqui estou eu, novamente! haha hoje eu vou falar do autor dos livros (muito interessantes por sinal) "O Grande Livro das Pessoas sem Nome" e "Vida", pra completar tem uma entrevista super interessante em que ele fala a partir de quantos anos ele decidiu escrever livros até qual livro preferido dele, no momento.

O Grande Livro das Pessoas sem Nome.

Sinopse:

Pessoas sem nome caminhando pelas ruas.
Pessoas sem nome se arrastando pelo chão.
Quem é essa mulher gorda sem amigos?
O Louco que corre a procura de sua razão?
Esse homem de terno que dorme com os mendigos.
Homem de de surrada túnica marrom,
falando palavras sem sentido?
Esse garoto obcecado por um amuleto
que espreme em sua mão?
Quem é esse homem tocando um piano invisível,
morrendo de saudades por sua nação?

Quem é você?
Quem é você?

Seja bem-vindo a um novo mundo!
Seja bem-vindo ao grande mundo das pessoas sem nome!

Vida 

Sinopse: 

Imagine um mundo onde a biotecnologia está em seu ápice. Onde é comum ter robôs que se assemelham a seres biológicos, substituindo os cachorros como animais preferidos de estimação. Recriar membros amputados é algo simples, e feito com tal perfeição que se torna difícil diferenciar a prótese do membro original. Neste mundo de infinitas possibilidades, Luíza sofre um acidente com o seu marido, Rodrigo. Ele entra em coma. Luíza deve aceitar a perda do marido?


Gostaram? Se vocês, assim como eu querem conhecer mais essas obras acessem o site: http://www.leandromarcolino.com.br/ lá você, blogueiro, pode ver outras entrevistas do autor e ler os livros online (OLHA A ALEGRIA! Eeeeeeh) 

Vamos a entrevista! 

 É formado em Ciências da Computação na Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente vive em Los Angeles e é aluno de doutorado em Ciência da Computação na University of Southern California.

Nome completo: Leandro Sorianos Marcolino

1) A partir de que idade você decidiu que queria escrever livros?
Desde muito cedo, eu devia ter uns 10 anos. Eu sempre adorei ler, e um dia vi na feira do livro da minha escola um aluno vendendo um livro que ele mesmo escreveu. Como este aluno era apenas um ou dois anos mais velho, eu pude me conectar com aquilo, de certa forma, e me passou a sensação de que eu, também, poderia escrever um livro. Assim, escrevi minha primeira história ao longo de um ano, e a vendi na feira do livro seguinte. O livro se chamava: "Os Caça-Vampiros: Uma História Mirabolante"... hehe

2) Se inspirou em alguém? Escritor ou escritora?
Acho que todo escritor que eu leio me afeta de alguma forma, principalmente os que eu admiro. Bem, talvez os que eu não admiro também me afetem, me ensinando como não escrever... hehe Enfim, eu gosto muito de Clarice Lispector, James Joyce, José Saramago... Em geral, gosto de livros que não são óbvios, que inovem em algum sentido, que provoquem o leitor ou o proporcione uma experiência diferente. Enfim, que sejam arte, o que quer que signifique ser arte... hehe

3) Quem leu seus primeiros contos e qual é a sensação de terminar um livro e perceber que dali em diante, muitas pessoas o leriam?
Você quer dizer os primeiros contos de "O Grande Livro das Pessoas sem Nome"? Eu mostrei o primeiro conto para meus pais e amigos próximos. Mas depois disso acabei segurando um pouco, e só mostrei para outras pessoas quando já tinha um rascunho inteiro completo. Recebi comentários dos meus pais, e dos meus amigos do Vale Literário (www.valeliterario.com.br), um grupo de literatura do qual participo.

A sensação de terminar um livro e torná-lo disponível para leitura é um pouco assustadora. É difícil definir quando uma obra está realmente "pronta", e meu sentimento em relação à qualidade da obra é sempre uma montanha russa... hehe Seria fácil ficar revisando um livro eternamente, e simplesmente nunca publicá-lo. Mas acho que chega um momento em que a gente tem que enfrentar um pouco o medo e deixar a cara à tapa. Até mesmo para ficar "livre" para começar um novo projeto...

4) Qual o seu conto preferido? Por que?
Em "O Grande Livro das Pessoas sem Nome", o meu conto preferido é o último, "Sociedade". Reconheço, porém, que ele é um pouco árido, e é o que a maior parte dos leitores não vai gostar. Fiquei um bom tempo até mesmo em um dilema, sem saber se incluía ele no livro ou não. Mas eu simplesmente não conseguia aceitar o livro sem o último conto.

Ele é o meu preferido porque ele é muito diferente do que eu costumo ver. O "Sociedade" está mais para um poema do que para um conto, e é uma espécie de retrato da psique humana, uma espécie de explosão de sentimento. Enfim, não quero falar demais porque a interpretação deve ser livre para cada leitor, mas se você ler o livro vai perceber que o "Sociedade" é, definitivamente, um conto muito diferente dos demais. 

5) Demorou quanto tempo pra fazer o livro Vida?
Acho que demorou quase dois anos. A escrita não é minha atividade principal, então é sempre um desafio conseguir arrumar tempo. Estava fazendo graduação em Ciência da Computação na época, e é um curso muito pesado. Mas fui escrevendo, na base de uma hora por dia, e "de repente" o livro estava pronto!.. hehe Espero que isso sirva de exemplo e inspiração para os leitores do blog, acredito que todos nós que temos vontade podemos escrever, é só arrumar um tempinho todos os dias...

6) Qual a mensagem que você quer passar através do livro Vida?
Hmmm... Eu não acredito que uma obra literária deve passar uma mensagem, acho que uma obra deve passar uma pergunta. Cabe ao leitor encontrar a resposta que quiser, ou mesmo não encontrar resposta alguma. Em Vida, acho que a pergunta principal seria "O que é a Vida"?


7) Qual o seu gênero literário favorito?
Meu gênero preferido é a ausência de um gênero, se é que isso é possível... hehe Eu gosto de livros que inovam, que desafiam o leitor, que propõe algo novo, que provocam... Acho que isso é algo que meus escritores preferidos, que listei anteriormente, fazem muito bem. 

8) O que você pensa sobre os jovens (brasileiros) que hoje se apegam mais a literatura estrangeira, como por exemplo livros dos autores: John Green, Nicholas Sparks, Rick Riordan e etc. e esquecendo ou nem mesmo conhecendo as nossas grandes obras da literatura portuguesa?
Eu acho ótimo!.. hehe Quero dizer, em um país onde a média anual de leitura gira em torno de um livro, e a maior parte dos jovens só se interessam em ver televisão, jogar video game ou navegar nas redes sociais, os jovens que chegam ao ponto de se *apegarem* a um livro qualquer já estão indo muito bem!.. :) Mas eu pediria a eles para experimentarem um pouco mais, para buscarem coisas novas, diferentes. O Brasil é um país muito rico, o povo brasileiro é muito criativo, e muito talentoso. É uma pena perder esta riqueza toda, ainda mais por terem o privilégio de falar o português brasileiro como língua mãe.


9) Qual dica você gostaria de dar aos jovens que querem começar a escrever livros?
Vou revelar aqui o segredo fundamental da escrita. A dica mais importante, a mais essencial, que afetará profundamente estes jovens. Preste atenção. Se você quer começar a escrever livros, você tem que conhecer esta dica essencial. O grande segredo é: escreva. Sim, escreva. Hoje, agora, neste momento. Há muitos motivos para não escrever. Há muitos medos que desestimulam a escrita. Há muitas razões para adiar. Mas se você quer escrever livros, tem que superar todos os motivos, todos os medos, todas as razões, e começar a escrever hoje. Escreva agora. Escreva todos os dias. Não precisa parar de estudar, não precisa sair do emprego, não precisa terminar com o namorado(a). Basta arrumar um tempinho, um tempinho que seja, todos os dias, e escrever. Não espere a inspiração chegar. Fique parado uma hora olhando para o teclado se for preciso. Mas esteja lá. Esteja lá para escrever, um tempinho todos os dias.

10) Pra finalizar, qual seu livro preferido?
Esta é a pergunta mais difícil desta entrevista... hehe Talvez "Água-Viva", da Clarice Lispector? Talvez "Retrato de um Artista Quando Jovem", do James Joyce? Talvez "O Evangelho Segundo Jesus Cristo", do Saramago?..

Ou talvez... Ou talvez o meu livro preferido não exista. Talvez meu livro preferido seja aquela ideia de livro que tenho em minha mente, o livro ideal que nunca virá a existir, e que eu luto e luto e luto para tentar criá-lo a cada página que escrevo, mas que jamais irei conseguir atingir... 

E ai, gostaram? Bom, eu confesso que fiquei completamente louca por alguns contos (apesar de não ter lido todos por falta de tempo, né...) Bom, eu quero indicar o conto "Desejo" (do livro O Grande Livro das Pessoas sem Nome), foi o que eu mais gostei e fiquei tipo "awwwn, meu deus" no final... uma trecho do conto: 
 " -Você sabe que não é assim tão simples.
- Pouco me importa se é simples ou não. Me importo somente com o meu desejo.
- Um pensamento meio egoísta, não?
- É egoísmo querer ser feliz?
- É egoísmo dar maior importância a sua felicidade do que à felicidade alheia." 

Espero que tenham gostado desse post, voltarei ao normal, com toda semana fazendo posts novos. Semana que vem, terá resenha do livro "A Seleção" e sobre a lindíssima Kiera Cass que vai vir pro Brasil para a Bienal do Livro em São Paulo. ( e eu em depressão por que sou do RJ, okaaay...)

Um super beijo, e até a próxima! =D
Ana.





sábado, 28 de junho de 2014

Calma John, é muita noticia boa pra um ano só...

oi oi, gentee! Vim trazer uma ótima notícia para os fãs de John Green (como eu). Você amou ACEDE? Como eu você está quase arrancando os cabelos de tanta ansiedade pra ver Cidades de Papel? Então se prepara pra mais uma adaptação do livro do John... QUEM É VOCÊ, ALASCA?


"Tão animado por anunciar que a brilhante cineasta Sarah Polley irá escrever e dirigir a adaptação de "Quem é você, Alasca?"

Fofo né?! 
Pra quem não conhece a história, vou deixar a sinopse do livro aqui em baixo! 

"Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras que, cansado de sua vidinha pacata e sem graça em casa, vai estudar em um colégio interno à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o "Grande Talvez". Muita coisa o guarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young, uma garota inteligente, espirituosa, problemática e extremamente sensual, que o levará para o seu labirinto e o catapultará em direção ao "Grande Talvez"


E ai? O que achou? É fã do livro? Deixe aí nos comentários! 
Espero que o John acompanhe as gravações como fez com ACEDE pra não deixar nada passar em branco e ser fiel ao livro =) 

Um Super beijo, 
e até a próxima!!


domingo, 22 de junho de 2014

Músicas Que Me Inspiram...

Leitores que tanto amo... 
Tudo bem com vocês? Que belo domingo, não é? Bem agitado e tudo mais... pra não falar ao contrário! hahaha

No post de hoje eu vou mostrar a minha playlist a vocês, a playlist que eu sempre ouço quando faço um post novo. Mas sempre vou trocando uma e outra.
Você blogueira ou blogueiro, também gosta de fazer seus posts ouvindo música? Deixe aí nos coments... 


Mas, nada melhor do que dar uma agitadinha no domingo ouvindo música! 

Vamos a minha playlist... 


Ela tem de tudo, claro, tudo que cabe dentro do que eu gosto. Os estilos que eu gosto: Folk, Rock, Indie, e um pouco de pop. As vezes fica faltando um estilo ou outro, mas é normal. Uma mania minha é na minha playlist só ter 5 músicas (por que 5 é o meu número da sorte) ou seja, não consigo terminar um post no tempo de 5 músicas, então reinicio e por aí vai... Não consigo fazer uma playlist de um artista só. Normalmente, elas são compostas de músicas que mais estou ouvindo no momento, mas não é de vez em quando, é muito. haha quando cismo com uma música... vocês devem me entender! 
Pra mim não vale só músicas lentas com medo de me desconcentrar! Ela sempre vai de Lana Del Rey até Lady Gaga. De The Beatles até System Of a Down. 


1# Lana Del Rey - Dark Paradise


2# OneRepublic - Counting Stars 


3# Engenheiros do Hawaii - Pra Ser Sincero


4# Snow Patrol - Set Fire to The Third Bar 


5# Evanescence - Imaginary 


Bom gente, essa foi a minha playlist. Se aqui tem alguma música que vocês conhecem ou gostem, deixe aí nos comentários! Se ficou interessado de fazer esse post, mostrando aos seus leitores o que gostam de ouvir quando estão fazendo os posts, eu recomendo! 

O próximo post vai sair na Sexta, 
e será sobre o nosso queridíssimo Nicholas Sparks, a sua história e os seus livros e o seu próximo filme (adaptação do livro O Melhor de Mim) 

Tchau, leitores, tenham um belo sábado, 
uma ótima semana (de férias ainda né.. hehehe) 
e fiquem atentos ao próximo post! 

Beijo!
E até a próxima :) 

Ana.










sexta-feira, 13 de junho de 2014

A Culpa é das Estrelas + Livros que comprei essa semana + Fanfic= Post combo!

Oi, leitores queridos! Bom, pra surpresa de vocês (será mesmo surpresa?) eu fui novamente ver ACEDE, sei lá, por necessidade, eu não sei explicar. Tenho algumas coisas pra falar. Comprei 2 livros essa semana vou falar deles com vocês (ainda não li, no momento estou lendo Harry Potter) e por fim, algumas pessoas muito próximas de mim, me convenceram em fazer uma fanfic (vocês já fizeram? de qual filme/série/música?) e é isso! haha

Bom, os dois livros que eu comprei essa semana foram:


 A Seleção: Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha.
Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes.
Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.

Já leram? Gostaram? Sem spoilers =3 


E o outro é....

Uma Carta de Amor: Há três anos, a colunista Theresa Osborne se divorciou do marido após ter sido traída por ele. Desde então, não acredita no amor e não se envolveu seriamente com ninguém. Convencida pela chefe de que precisa de um tempo para si, resolve passar férias em Cape Cod. Durante a semana de folga, depois de terminar sua corrida matinal na praia, Theresa encontra uma garrafa arrolhada com uma folha de papel enrolada dentro. 
Ao abri-la, descobre uma mensagem que começa assim: “Minha adorada Catherine, sinto a sua falta, querida, como sempre, mas hoje está sendo especialmente difícil porque o oceano tem cantado para mim, e a canção é a da nossa vida juntos.” 
Comovida pelo texto apaixonado, Theresa decide encontrar seu misterioso autor, que assina apenas “Garrett”. Após uma incansável busca, durante a qual descobre novas cartas que mexem cada vez mais com seus sentimentos, Theresa vai procurá-lo em uma cidade litorânea da Carolina do Norte. Quando o conhece, ela descobre que há três anos Garrett chora por seu amor perdido, mas também percebe que ele pode estar pronto para se entregar a uma nova história. E, para sua própria surpresa, ela também. 
Unidos pelo acaso, Theresa e Garrett estão prestes a viver uma história comovente que reflete nossa profunda esperança de encontrar alguém e sermos felizes para sempre.

Já leram? Gostaram? Sem spoilers =3 

A Seleção me chamou muita atenção, até porque tenho amigas que já leram e dizem que é muito bom! E Uma Carta de Amor a muuuuuito eu queria comprar e só agora tive essa chance de achar e tals! Sou muito fã de Nicholas Sparks e tudo mais <3 Em breve, assim que eu acabar terá resenha dos dois aqui! 

A Culpa é das Estrelas...

Vi novamente o filme e chorei como se fosse a primeira vez e fiquei abalada emocionalmente como se fosse a primeira vez também. E quando eu sai do cinema eu fiquei refletindo sobre o cara que dá medo em qualquer garoto que chega perto de mim, é forte, é durão, também chorou no filme, E NÃO FOI POUCO NÃO, GENTE! O meu pai chorou muito no filme. haha eu achei tão lindo. Seria chato se eu dissesse o que eu achei de novo do filme? acho que seria né? hahahaha mas... eu estou sem palavras... E olha que eu já aguentei muita coisa hein? Querido John, Um Amor para Recordar, Cidades de Papel, mas nada comparado a isso! Muitas pessoas me falam que se eu sai assim do cinema, imagina quando eu for ver Cidades de Papel. Quando eu terminei aquela resenha do filme eu achei que tinha ido longe demais. Pra mim eu aguardaria aquilo comigo. Mas como agora, eu escrevi sem pensar, aliás, sim, eu pensei, mas no que eu realmente estava sentindo. Cada mensagem que eu recebi foi tão linda. Espero estar passando novamente esse sentimento pra vocês e vice-versa. Acho que nem em um vídeo daria pra perceber o que eu estou sentindo. Eu confirmo que, cada pessoa que saiu daquele cinema, com os olhos inchados, com as pernas bambas estava com uma confusão de sentimentos. Por que no filme como no livro ele faz várias vezes você chorar e várias vezes rir. Perdi a conta de quantas vezes Augustus Waters falou algo engraçado em quanto eu via a Hazel chorar, e você chora junto. E eu estou chorando agora, por que essa história, essa história do autor chamado JOHN GREEN, me fez querer VIVER INTENSAMENTE CADA MINUTO DA MINHA VIDA. E não, eu não fui a única. Como eu já disse cada história nos ensina uma coisa. Querido John me ensinou o que é verdadeiramente o amor. Quando você ama você quer que essa pessoa seja feliz mesmo que isso custe a sua felicidade. Cidades de Papel me ensinou que mesmo você amando muito uma pessoa nunca vai conhece-la inteiramente, nunca. E que não, não é fácil coloca-la num pedestal e depois descobrir que não era nada do que você imaginou. A Menina que Roubava Livros me ensinou o que é amizade. Se arriscar por um amigo é a forma mais linda de dizer que ama. E que sim, você nunca está desacompanhado, a morte está ai, do seu lado. "Para Sempre", quando se ama de verdade, nem o destino separa. Por que é muito fácil você perceber e entender que perdeu alguém sem se quer lutar pra tê-la de volta. Difícil é você correr atrás. Enfrentar as brigas, encarar de frente o problema. Lembre-se: primeiro a chuva, depois o arco-íris. Poderia citar tantos e tantos outros, mas por fim. A Culpa é das Estrelas, não. O John Green me ensinou á viver intensamente. Á querer ter um infinito com outra pessoa por menor que seja. Me ensinou que disfarçar a dor não resolve, ela precisa ser sentida. Ele me ensinou que o amor entre duas pessoas não é só lindo quando ficam muito tempo juntos, até ficarem velhinhos. Ele é bonito quando ele é verdadeiro. Quando ele não é esquecido. Ele me convenceu querer conhecer um Augustus Waters na minha vida. E por fim, só porque está lendo uma história linda, não necessariamente terá o final feliz, o final que você quer ou até mesmo um final. Ela pode terminar em uma frase. Como a Ana. Como a Hazel. Um Aflição Imperial é A Culpa é das Estrelas. A Culpa é das Estrelas é Uma Aflição Imperial. A Hazel é a Ana. A Ana é a Hazel. Não sabemos o que aconteceu com a mãe da Ana, e nem com o resto dos personagens. Não sabem o que aconteceu com a Hazel, com o pai dela, se a mãe dela terminou o curso ou não. Se o Isaac voltou a namorar ou não. Isso é uma das coisas fantásticas do John porque ele soube colocar direitinho essa comparação de um jeitinho que muitos ainda não entenderam! E mais! Não, os personagens não são reais, a história não é real. E não necessariamente o livro tem que ter um final feliz. Um final explicativo. Com detalhes. TÍPICO DE JOHN GREEN, NÃO É MESMO?! hahahaha O que pensar disso depois que já se viu o filme 2 vezes, não tem como. Você se importa sim, você sente saudade sim e você queria outro final. Outra coisa que eu queria falar é que, dia desses eu estava no facebook e me deparei com uma página "Cantadas do Rick" e eu vi um post sobre ACEDE e na legenda o adm/cdc (eu não sei) falava "A Culpa é das Estrelas: O filme das meninas mal comidas" eu não sei explicar o que eu senti na hora, de verdade, sabe... E os comentários mais estúpido do que o outro. E como eu citei na minha página, muitos não gostam do livro nem do filme. Cada um com o seu gosto e fim. Mas você chegar a falar que tal obra magnífica é um filme de tal coisa, é apelar demais. Ou até mesmo, ser ignorante demais. Por que se você tem só um pouquinho de respeito e se você conhece pelo menos 1/3 de literatura, seja ela brasileira, estrangeira, enfim, você não falaria isso. Se você já tivesse PELO MENOS lido um livro na vida você não falaria isso, como falaram dessa maneira do filme. É ignorância demais. Então se vocês, como eu, se depararam com isso ou por obra do destino se lerem isso em qualquer outro lugar, a melhor coisa a fazer é dar graças a Deus que você não pensa do mesmo modo que essa pessoa. 

Bom, como eu disse, muitas pessoas se emocionaram com o que eu escrevi na outra resenha do filme, e se emocionaram, chegando até a chorar com o que eu acabei de falar pra vocês (não cada palavra, mas o que eu disse pra vocês agora eu disse mais cedo pras minhas amigas) e como eu sou muito fã e muito SENTIMENTAL kkkkkk conseguiria escrever uma fanfic. Muitas pessoas não entendem esse negócio de história terminada em uma frase ou sem final pros personagens, então, eu resolvi criar uma fanfic dando uma pequena continuação da história, e depois no final falar sobre a história toda em si, as teorias, as frases brilhantes e seus significados e claro, sobre o John Green. Então, antecipadamente aviso que essa não será a última vez que falarei de ACEDE aqui no blog, e também não falarei em todos os posts que eu fizer. Eu como fã, sou muito apegada as histórias que eu amo e acabo colocando-as no meu dia a dia. Então, é pra sempre <3 haha 

A fanfic não ficará pronta amanhã ou semana que vem. Vai demorar, porque 3 ideias você não consegue fazer um final fantástico, mas eu espero que vocês gostem e tentarei não fazer um final tão sentimental (será que tem como?)

Por último, quero falar uma coisa que em voz alta eu convenço a mim mesma, e sempre digo isso quando alguém termina de ler ACEDE: Augustus Waters me ensinou da maneira mais linda que o mundo não é uma fábrica de realização de desejos. Não adianta você imaginar como teria sido se o Gus não morresse ou se o Isaac voltasse a enxergar ou se a Hazel por um milagre se curasse totalmente do câncer. A vida não é um milagre. Mas também nada acontece por acaso. Então, caro leitor se você se atormenta com isso, pare. Por que a história, como já falei inúmeras vezes não é sobre a morte não, é sobre a vida. E como a vida pode ser justa e injusta ao mesmo tempo com você. Nesse exato momento alguém pode estar na mesa de cirurgia ou esperando o resultado de um exame, mesmo sabendo que o médico deu pistas e sim, está com câncer. Neste exato momento também pode ter alguém indo dormir feliz por que amanhã ou depois pode ser sua última quimioterapia, e seus cabelos estão crescendo, olha que engraçado! Antes de raspar ele era liso agora é meio encaracolado. Mas também tem aquela menina que não para de pensar no garoto novo que entrou no grupo de apoio de crianças e Adolescentes. Não só isso. Uma hora dessas alguém pode ter saído da UTI e ter deixado o seu amado ou amada com mais esperanças, tudo voltará ao normal. Essa é a vida meu caro. Feita de altos e baixos. A vida é engraçada e triste. Enquanto uns enfrentam problemas outros estão felizes. Mas como nem tudo são flores... pra você, tem certeza que ACEDE não lhe ensinou nada? Está preparado pra enfrentar o que a vida vai te mostrar e fazer você enfrentar de qualquer jeito?! 


 Eu *-*




Acho que acabei explicando um pouco mais o por que de eu dizer que esse livro e esse filme são um dos meus preferidos. Pense nisso. 

Boa noite,
até a próxima 
beijo! 

E novamente, desculpem não estar com a mesma empolgação de sempre. 
Ana. 

sábado, 7 de junho de 2014

A Culpa é das Estrelas - filme

oooi, leitores! Bom, eu vi A Culpa é das Estrelas e senti a necessidade de vir falar do filme com vocês.


eu tirei essa foto quando eu estava quase entrando no cinema... 

Não vou falar sobre o livro, porque vocês já estão cansados de saber a sinopse, que o Gus morre, que a história não tem exatamente um final e que a culpa não necessariamente é das estrelas. Mas é. A culpa é da vida, é da morte, é do destino, é do John, é desse mundo! Essa história não é a história de um adolescente apaixonado que morre e deixa a sua namorada com câncer sozinha, ou do cara que foi largado pela namorada por que iria ficar cego. Essa história é sobre a vida. Sobre a dor de ter que encarar a morte te perseguindo e a dor de perder alguém que ama muito. É a vida, gente! É a história de dois adolescentes que vão morrer? a história de duas pessoas doentes? Não. É a história de duas pessoas que apesar de estarem doentes se apaixonam um pelo outro, e descobrem o que faltava em si mesmo. 

Não me envergonho de ter chorado quando eles se conheceram, ao invés de ter rido igual as outras pessoas da sala. Também não me arrependo de ter chorado quando eles se beijaram na casa da Anne Frank enquanto outros aplaudiram. Muitas vezes eu colocava a mão na cabeça e dizia "não aguento mais ver", é muito triste, é muito doloroso. A todo momento não via Augustus Waters como um simples adolescente quase morrendo. Eu via nele o cara que eu queria conhecer um dia, pessoalmente, com toda a força e vontade de viver que ele tinha. Aliás, que ele tem. 

A Culpa é das Estrelas vai além de fotos, de frases brilhantes e status do tipo "eu leio livros, eu amo ACEDE". Ele vai muito além, no meu caso claro. Dói saber que ele será esquecido quando sair do cinema ou quando outro filme lançar. Ele é o tipo de filme que é pra ser lembrado pra sempre. Mas não, não comparo ele com os outros. A cada livro que eu leio eu aprendo uma coisa. Com cada personagem, com cada autor, e com esse foi especial e diferente. Não ouso compará-lo a outro.

Eu sempre choro em filmes, isso é inevitável. Mas esse foi diferente, com certeza. Não me escondi, não enxuguei as lágrimas, sofri com a Hazel e o Gus, solucei, chorei alto, chorei horrores, eu senti a dor deles, a dor do filme, afinal, "esse é o problema da dor, ela precisa ser sentida".

Aprendi a amar esse filme, essa história, isso já tem muito tempo. Eu aprendi a ver as coisas de um outro modo e amar a vida, sempre.

Não quero dizer que apenas gostei, por que foi além disso. Aprendi muita coisa com o John e frases que eu vou lembrar pra sempre. Cheguei em casa, pensativa, apenas pensando o que eu iria escrever nessa resenha. Foi difícil levantar da cadeira e ir embora. Eu queria mais. Grande Markus Suzak! Ele disse que iriamos querer mais! Mas não foi uma despedida. Nunca será eu acho. Porque quando a história mexe com a gente, desse mesmo modo que mexeu comigo, ela será sempre lembrada, sempre um ponto de referência.

Não poderiam ter escolhido outra pessoa pra fazer a Hazel e outra pessoa pra fazer o Gus. Shailene e Ansel fizeram os papéis como deveriam ser feitos. Imaginei eles exatamente assim. Com essa simplicidade. 

Continuo com o mesmo sonho de conhecer John Green e falar sobre os seus romances brilhantes. Como a Margo me ensinou que ninguém é igual a ninguém, mas que também, não somos totalmente diferentes. Me ensinou a ser realmente quem somos. Quentin me ensinou a ir em busca do meu amor, não importa aonde ele estiver, vá! Hazel me ensinou a ter força e a correr atrás do que você quer. Quer saber o final do livro que você ama? Vá na casa do escritor, se ele for um Peter da vida mande ele pro inferno e siga em frente. O Gus me ensinou a deixar marcas nessa vida. A não querer ser esquecida. A levar a vida com humor, e sempre, nas horas mais difíceis, dar valor a quem está com você. E que não, a vida não é uma fábrica de realização de desejos. 

Antes da estréia do filme eu abri meu coração com algumas amigas e eu fui convencida de que quanto mais você se apaixona pela história, mais você fica perto dela. Quando você tem uma camisa, ou posters você está convivendo com aquilo, e isso é bom. Aprendi isso em uma conversa sobre Divergente e acabou em A Culpa é das Estrelas. hahaha :3 

Quando cheguei em casa, algumas amigas ao saberem que eu fui ver ACEDE me fizeram algumas perguntas que só agora eu parei pra refletir. Primeiro, elas me perguntaram se eu chorei mais com o livro ou com o filme. Segundo: qual foi a minha reação quando começou. Terceira: a minha parte preferida. Quarta: o que eu senti quando o filme acabou. Quinta: o que eu tenho pra dizer. 

Com certeza eu chorei mais com o filme. Pior do que ler uma coisa triste é ver uma cena triste. Quando começou meu coração foi parar na boca e ai eu pensei "sim, eu vou sofrer com cada cena". Minha parte preferida foi quando eles estão no restaurante e o Gus faz a declaração pra ela. Uma meia hora do filme eu fiquei na ponta da cadeira, inclinada pra frente, prestando a maior atenção, ninguém mais estava do meu lado, eu estava em outro lugar, e quando ele terminou de fazer a declaração eu simplesmente desabei na cadeira, e claro, em lágrimas. Comecei a sentir saudades. Era uma confusão de sentimentos. Quando ela disse "Okay" eu disse junto e era como se eu estivesse sofrendo por ela. 
O que eu tenho pra dizer é que como eu falei, não me arrependo de ter chorado, até a minha mãe e minha amiga que estavam comigo estranharam, acho que chorei tanto porque eu sabia que iria ser assim. Eu já sabia de cada cena. É muito difícil explicar. Coisa de fã. 
Eu recomendo, de verdade!

Me desculpem se isso não foi exatamente uma resenha, eu só queria desabafar mesmo. Eu recomendo muito que vocês vejam esse filme, e lamento não estar tão animada como nos outros posts. Ainda estou abalada com o filme (acho que muitos fãs né?) e acho que por um tempo vai ser assim. Fiquei muito satisfeita com os personagens, com o filme que foi muito fiel ao livro e fico contente de ter no mundo um cara chamado John Green, que nasceu pra me ensinar coisas da vida e me apresentar a história que eu posso dizer "uma das minhas preferidas, com certeza." 

Bom, ficarei esperando o filme sair em DVD pra ver novamente, e espero ansiosa por Cidades de Papel (que também acabará com o meu psicológico hahahaha) 

Espero que vocês não se cansem de ler toda essa resenha (mais ou menos né?) e é isso. É isso que eu acho dessa história maravilhosa. Todo o meu sentimento em palavras. Acho que nunca mais vou conseguir expressar o que eu senti vendo o filme e lendo esse livro como eu me expressei agora. Termino essa resenha chorando ( de novo) ouvindo What You Wanted do OneRepublic (a música do trailer) que sempre me fará lembrar! 

Se você viu, deixa ai nos comentários. Se ainda vai ver, fale ai também. 
Um super beijo, 
e até a próxima =) 

Ana.




quinta-feira, 5 de junho de 2014

oi oi, leitoreeeees! Tudo bom com vocês? Não vim postar nada hoje (infelizmente) mas eu vim falar sobre duas coisas: Estréia de A Culpa é das Estrelas e sobre os posts!

Bom, eu vou fazer uma resenha aqui esse final de semana e sobre a estréia quero dizer que não fui :'( e que só vou esse final de semana, ou seja, terá resenha sobre um livro e resenha do filme, ok?
Desejo boa sorte pra quem vai ver hoje (estréia) e quem foi hoje. Se foi hoje deixe ai nos comentários onde você mora, que shopping você foi, qual seção e como foi a sensação de ver esse filme tão esperado. Darei meu depoimento ainda essa semana também! haha <3

Super beijo,
e até a próxima!

Ana.


domingo, 25 de maio de 2014

X-MEN - Dias de um futuro esquecido!!!

Oi, oi pessoal! Sei que estou em dívida com vocês, mas essa semana foi de prova, amanhã começa novamente e eu sei que não posso ficar tantos dias sem postar nada, mas eu prometo que assim que der eu volto com a rotina de todo final de semana postar dicas de tal gênero pra vocês, ok? Bom, o post de hoje é sobre o clássico X-MEN que acompanha essa geração desde muito tempo! Eu vi hoje e foi muito bom! Se você também é um fã, você com certeza deve ter um preferido. A minha por exemplo é a Jean Grey, desde que eu era muito muito pequena! hahaha


Bom, falarei um pequeno resumo sobre o filme. 

No futuro, os x-men estão entrando em extinção e sobraram apenas alguns, entre eles sobraram: O professor Xavier, Magneto, Tempestade, a Kitty e o Wolverine. Os x-men entraram em extinção por causa dos Sentinelas criados apenas para acabar com qualquer um que cruzar o caminho. Os Sentinelas foram criados pelo anti-mutante Bolívar Trask. O único meio de se salvarem é mandar um deles pro passado, pra 1970, pra tentar mudar a história, e o escolhido foi o Wolverine. 


~minha opinião sobre o filme~
Sou suspeita pra falar porque eu sempre gostei bastante de todos os filmes e com esse não foi diferente. O final me surpreendeu porque eu realmente achei que eles não iriam conseguir vencer. Eu adorei ver novamente a JeyJey no filme, achei que ela fez o papel dela muito bem (eu sendo uma fã puxa-saco e tals) mas enfim! Eu pensei que iria ter um final bem ruim, e se tivesse eu iria ficar muito triste, mas...



O QUE VOU FALAR AGORA PODE SER CONSIDERADO UM GRANDE SPOILER, CUIDADO! 

VOLTOU TUDO AO NORMAL!!!!!!!!!!!! 

CALMA, ANA! EXPLICA ISSO DIREITO! 

Caro leitor(a), fã de X-MEN, se você estava sentindo falta dos outros mutantes que morreram, não fique assim! Porque eles voltam! 
Quando o Xaxier consegue convencer a Mistica a não matar Trask, tudo volta a ser como era antes, ou seja, quem havia morrido, voltou. O passado foi modificado, então o presente também foi! 
A cena final é o Wolverine acordando e saindo do seu quarto, não entendendo nada. Quando ele sai ele vê todos os seus amigos que já haviam morrido, e entre eles está a sua querida Jean Grey, mas também com o Scott. No final, ninguém lembra de absolutamente nada. Apenas ele e o professor Xavier. 


Muitos perguntaram mais acho que esse não foi o último filme. De acordo com alguns sites ainda terá outros filmes do x-men, deixando eu e os fãs ainda mais contentes! 

Eu super recomendo ver esse filme. Se você já viu, fale ai nos comentários, se você ainda não viu fale ai também! 
Um super beijo, 
e até a próxima! 

Ana.